enero 27, 2009

CARTA ABIERTA A NIEMEYER, OTRA...

Mientras en Chile se demostró que la defensa de los valores de un Sitio inscrito en la Lista del Patrimonio Mundial de Unesco es una tarea permanente que demanda la atención de todos los actores sociales, los que pudieron desmontar la poderosa ascendencia de un gran artista del siglo XX para cautelar la integridad y autenticidad de Valparaíso, nuestro colega de ICOMOS Brasil el arquitecto Henrique Oswaldo nos informa sobre la -nueva- irracionalidad planteada por el lobby de la oficina del arquitecto centenario para estar al día con la cuentas de la historia y de las finanzas.

Reproducimos la Carta Abierta que en estos días circula por distintos medios en Brasil para movilizar la conciencia política sobre la responsabilidad con las generaciones futuras, la que en el caso de Niemeyer ni siquera está teniendo con la suya, a juzgar por la propuesta de intervención que claramente introduce un factor de irreversibilidad en el diseño urbano de su colega y amigo Lucio Costa.
Con amigos asi...

Carta Aberta ao Arquiteto Oscar Niemeyer

PREZADO ARQUITETO OSCAR NIEMEYER, sou de uma geração que aprendeu a admirar os brasileiros que sonharam e realizaram o Brasil moderno. Homens como o senhor, que começaram a desenhar um novo Brasil, ancorado nos conceitos modernistas de arte, arquitetura, urbanismo e vida. Minha admiração começou na infância, quando vim morar em Brasília – a cidade que aprimorou meu olhar para a arquitetura leve, livre e clara, projetada na sua prancheta. Cresci percorrendo os espaços generosos concebidos por Lucio Costa. Estudei nas escolas planejadas por Anísio Teixeira. Pude viver a liberdade e os compromissos assinalados no sonho modernista brasileiro, arquitetado por homens como Lúcio Costa, Rodrigo de Melo Franco, Mário de Andrade e o senhor, entre tantos outros que souberam pensar e amar o Brasil.

VI BRASÍLIA pela primeira vez aos 10 anos. De longe, a cidade parecia flutuar. Era agosto de 1962. O clima era seco e o calor dava a impressão de que estávamos entrando no deserto. Achei que estava tendo uma miragem. As longas retas da estrada finalmente nos levaram ao Eixo Monumental. Foi uma entrada triunfal. Aquela avenida ampla e plana parecia não ter fim. Seguimos reto naquele planalto asfaltado e margeado por canteiros de terra seca. Às vezes, aparecia um bloco solitário anunciando que ali haveria uma Superquadra. No fim da linha, estava a Rodoviária, de onde foi possível avistar a surpreendente Esplanada dos Ministérios. Era uma imensidão tão grande, que dava vontade de voar e pousar no topo daquele prédio que tinha o formato da letra “H”. Curioso cenário. Um “H” ladeado por uma cúpula côncava e outra convexa. Tive a sensação de estar em outra dimensão.

MEU PAI foi logo dizendo que poderíamos ver aquele lugar muitas vezes. Mas já era hora de chegarmos na Superquadra onde iríamos morar. Voltamos pelo Eixinho W. Passamos pelo Setor Comercial Sul, onde ele disse que iria montar seu consultório. O prédio escolhido era alto e moderno, e tinha as letras “JK”, escritas em negro, na empena lateral.

Logo em frente estava o Hospital de Base. Ultra-moderno e bem equipado, informou meu pai, orgulhoso de poder mostrar aos filhos a cidade surpreendente que ele havia escolhido para vivermos. Cobertos de curiosidade e surpresa, chegamos na SQS 106. Nosso bloco era em frente à escola onde eu e meu irmão caçula iríamos estudar.

TUDO ERA NOVO. Tudo era mágico. Especialmente para aquelas crianças que haviam nascido e vivido a primeira infância no aconchego das montanhas ao sul das Minas Gerais. Meninos cultivados na estética barroca, nas ruas estreitas, nos casarios sombrios e no sobe e desce dos morros da pequena Lavras. Agora, em Brasília, tudo era plano e claro, amplo e transparente. Os meninos de Lavras descobriram os grandes espaços, a arquitetura leve, as linhas simples dos edifícios, a amplidão do Planalto Central e a liberdade de ser e de viver aprendida na Escola Classe, na Escola Parque, no Caseb, no Ciem e na UnB.

O SONHO MODERNISTA impregnou minha retina, moldou meu espírito e tomou meu coração. Tornei-me uma apaixonada pela liberdade, transparência, leveza e beleza dos grandes espaços livres que nos convidam a uma reflexão mais profunda e mais pura. Aprendi também a cultivar as vastas áreas verdes e a respeitar a importância dos nossos amplos gramados, árvores e flores que nos defendem do sol, das altas temperaturas e da seca do Planalto Central.

ASSIM, SENHOR OSCAR, qual não foi minha surpresa quando, no último sábado, deparei-me com o seu mais novo projeto para Brasília – um calçadão de concreto sobre o gramado da Esplanada, de onde sairá uma escultura triangular de 100 metros de altura. Estupefata, exclamei: roubaram a visão ampla e grandiosa da Esplanada! Como será possível vislumbrar, à distancia, a torre do Congresso e suas duas cúpulas laterais, que encantam tantos quantos, do alto da Rodoviária, puderem olhar aquela escultura espetacular, projetada na amplidão do grande gramado? Além disso, como cobrir de concreto o verde que nos defende da seca e absorve os excessos das águas que chegam com as tempestades?

MEU CARO MESTRE, aprendi a admirar o humanista Oscar e a respeitar o arquiteto Niemeyer. E é com admiração e respeito que venho lhe pedir para interromper o projeto da Praça da Soberania. Afinal, a melhor praça para um povo é feita de jardins, bancos e árvores que lhes defenda do calor dos trópicos e da seca do Planalto Central. Além disso, a superioridade de um povo não está expressa em monumentos, mas em escolas bem planejadas e ensino qualificado.

BRASÍLIA, como está, é uma obra prima. Qualquer outro monumento poderá ser visto como um excesso. Além disso, enquanto o mundo inteiro está buscando soluções para aplacar o aquecimento do planeta e encontrar caminhos ambientalmente renováveis e sustentáveis, não seria correto trocar parte do gramado da Esplanada por concreto armado. Peço perdão pela ousadia. Mas saiba, mestre Oscar, que a maioria dos brasilienses lhe é muito grata pelas maravilhas que senhor fez pelo Brasil e, em especial, por Brasília, e nós seremos mais agradecidos ainda se o senhor nos ajudar a preservar esta cidade surpreendente, desenhada na sua prancheta e na de Lúcio Costa, e que o mundo inteiro reverencia.

Claudia Pereira
Gabinete C

enero 16, 2009

BICENTENARIO EN PELIGRO: CONOCIENDO AL ENEMIGO


Desde 1996 la organización World Monuments Fund convoca cada dos años la nominación anual de los 100 sitios patrimoniales con mayores amenazas de todo el mundo.
Su próxima versión será en el año 2010, justo cuando en varios de los países de nuestra región estemos conmemorando los respectivos bicentenarios de la independencia y formación del estado nacional.
Nuestro país no ha estado ajeno a estas nominaciones, de hecho retrospectivamente resulta bastante sintomático que el año 1996 los nominados fueran Orongo en Isla de Pascua, los Ascensores de Valparaíso y las Iglesias de Chiloé, luego en 1998 fuera la Estación Alameda de FFCC y la Aldea de Tulor, en 2000 nuevamente Orongo, en 2002 los Molinos de Ruedas de Agua en Pichidegua, en 2004 las Oficinas Salitreras de Humberstone y Santa Laura, en 2006 nuevamente la Aldea de Tulor además de los Cerros Pintados de Iquique y el año 2008 la Estación de Biología Marina de Montemar.
Decimos sintomático por que una analítica sumaria de esta lista es bastante clara en establecer ciertos cruces entre estas nominaciones y la manera en que el Estado de Chile ha ido implementando la Convención de Patrimonio Mundial de Unesco, la que había adscrito en 1980.
De hecho el año 1996 estábamos lejos aún de inscribir las Iglesias Chilotas y Valparaíso en la Lista de Patrimonio Mundial. Luego de ello, en 2004, se pre anunciaba el status que
las Oficinas Salitreras de Humberstone y Santa Laura tendrán al ser inscritas en la Lista de Patrimonio Mundial en Peligro durante el 2005.
Por lo anterior es que el sentido de promover la presentación de candidaturas no debe ser entendido sólo como el aporte local al diganóstico global de una crisis, sino que más bien la posibilidad de trabajar colaborativamente en la construcción de una herramienta de seguimiento y control que mitigue amenazas y se adelante a los escenarios del riesgo.
Es en ese sentido que el ICOMOS, a través de las recientes gestiones de nuestro presidente Gustavo Araoz, ha implementado una política de vinculación y cooperación técnica con el World Monuments Fund, para que la experiencia de los miembros de ICOMOS en todo el mundo aporten en el fortalecimiento de esta herramienta, la que servirá para que lleguemos al bicentenario con los riesgos y amenzas de nuestro patrimonio absolutamente identificadas.
Del mismo como hace casi 200 años
nuestros padres de la patria aseguraron nuestra libertad con su victoria: conociendo al enemigo.


José de Nordenflycht
Presidente de ICOMOS Chile

enero 14, 2009

El Buen Salvaje Patrimonial

La Delegación de Valparaíso del Colegio de Arquitectos nos convoca a este Seminario bajo un título que –francamente- en una primera lectura nos pareció un poco equívoco e inquietante.

Bien por la inquietud, dirán ustedes, pero inmediatamente debemos revertir los equívocos y hacernos cargos de ellos con algunas respuestas que- en esta primera ronda de la mañana- instalen el marco conceptual de los riesgos que amenazan a un sitio inscrito en la Lista de Patrimonio Mundial de la UNESCO.

Esto de un “nuevo contrato”, resuena inequívocamente al “nuevo trato” del Sernam. Con esto no queremos sublimar prejuicios de género con un mal chiste machista, sino que constatar como la analogía del Sernam funciona como índice de la relación subsidiaria del Estado en todas aquellas materias que los tecnócratas de turno denominan “el área social”. Ésto cómo si el resto fueran entelequias al margen de lo social.

¿A que se podrá referir este “nuevo trato”? ¿significará seguir tratando?, es decir no hemos llegado a una meta y seguiremos intentando, o ¿significará que una práctica hegemónica intenta corrigir sus modos de hacer, pero que igualmente sigue imponiéndose subalternizando el reconocimiento de los otros?, o simplemente ¿significará un nuevo acuerdo colectivo?, ¿tal vez un nuevo pacto social?

Si fuera esto último, baste recordar que parte importante de las bases de nuestro estado nacional moderno suponen un Contrato Social, ese que tiene como punto de partida la solidaridad entre los hombres y de éstos con su ambiente natural. En suma el “Buen Salvaje”, como quería Rousseau, cuando instala esta figura absolutamente equidistante del hombre que, como lobo del hombre, supone la necesidad de un Estado absoluto, el Leviatán de Hobbes, para regular esa tendencia natural a ser un Mal Salvaje.

Imaginemos entonces un Buen Salvaje patrimonial, donde partamos del principio universal de que somos solidarios con las generaciones futuras a partir de la nuestra, sobre todo en aquellos ambientes culturales donde las estructuras urbanas e incluso los agrupamientos de vivienda llegan a ser estructuralmente solidarios, tanto como suponen sus relaciones humanas.

Algo así como Valparaíso.

En ese contexto no deberíamos esperar que la comunidad internacional organizada, léase UNESCO para nuestro caso, venga a decirnos qué y cómo debemos hacer para mantener ese equilibrio de origen, sólo bastaría que su legitimación opere como certificación de que estamos haciendo lo que debemos hacer.

El problema es que el Leviatán que llevamos dentro se despierta cada vez que puede. De hecho la legitimación de la cooperación internacional se pone en crisis cada vez que la ONU le dice a sus asociados lo que tienen que hacer. Basta con ver lo que hoy día supone la Operación Plomo Fundido en Ghaza para dar cuenta de su impotente ineficiencia.

En este contexto la pertinencia de la pregunta que se desliza de esta convocatoria es muy urgente, ya que en definitiva plantea ¿qué nuevo con-trato es posible?
El desafío que supone proteger de sus amenzas y riesgos el “espíritu del lugar”-entendido éste como sustito de cualificación patrimonial-, nos debería obligar a desplazarnos desde ciertas lógicas impuestas por la conservación del patrimonio material, las que pese a sus esfuerzos, no han podido evitar su obsolescencia, consumo y extinción.

Si sabemos que para la conservación del patrimonio natural la mejor manera de conservar algo es acrecentarlo en cantidad, desde su analogía al patrimonio cultural, surge esta compleja pregunta: ¿cómo podremos acrecentar el patrimonio cultural?

Creemos que la expansión de la conciencia del lugar, a través de la interpretación como practica de apropiación patrimonial comunitaria, podría ser una respuesta posible, tal como lo podemos referir desde este caso de la Ex Cárcel, donde la relación de usos activan programas, y no al revés, como suele preferir aquella planificación que, lejos de saber donde se oculta el espíritu del lugar, lo excluye.

En su reciente Asamblea General ICOMOS aprobó la Carta Internacional de Interpretación y Presentación de Sitios Patrimoniales, un documento doctrinario que estamos ciertos tendrá un alto impacto en el reconocimiento activo del rol de las comunidades, lo que debería incidir en sus condiciones de habitabilidad, toda vez que pasan de ser depositarias a ser intérpretes del legado patrimonial.

El reconocimiento de los estados de esta habitabilidad apelan a un contexto de significación, en el cual el discurso político y el discurso técnico han tenido que reconocer los espacios de negociación que ello supone, toda vez que el derecho al patrimonio se instale como una demanda por las comunidades que pasan de la participación a la interpretación de sus patrimonios.

De este modo la ciudad se transforma en un lugar donde sujetos políticos no formales construyen la escena política que permite una amplia gama de intervenciones y hace posible la formación de nuevas subjetividades y terrenos de experimentación, al margen del sistema político formal.

El patrimonio es una conquista social que convierte a sus depositarios en intérpretes activos de ese legado, donde ese empoderamiento pone en crisis a la profilaxis doctrinal desactivando la monumentalización de la nostalgia.

Para ello se debe cautelar que la ciudadanía sea más independiente y esté facultada, o como podríamos decir utilizando un barbarismo anglosajón en boga: empoderada
Las claves de este empoderamiento serían: compartir información con todos, crear autonomía por medio de límites precisos y reemplazar la jerarquía por grupos autodirigidos, en definitiva es la práctica ciudadana que permite a las sociedades democráticas introducir elementos de control que disminuyan la arbitrariedad del poder ejercido desde una representación del mismo.

Asumir el desafío que implica convertir a los propietarios en vecinos y a los vecinos en ciudadanos, acercando las reivindicaciones actuales que van desde el extremo de quienes promueven exclusivamente los derechos de los consumidores hasta quienes defienden su derecho a la ciudad de manera comprometida y activista, amplio espectro que debería considerar una participación incluyente desde lo que ya hemos denominado en otras ocasiones: CIUDADANÍA PATRIMONIAL, la que sería el objetivo final desde una autonomía expansiva que convierta la participación en una acción directa, la que de paso permita acordarnos que, algún día, fuimos buenos salvajes.

José de Nordenflycht
Presidente de ICOMOS Chile

Texto base de la ponencia presentada al Seminario UN NUEVO CONTRATO PÚBLICO-PRIVADO CON VALPARAÍSO, realizado el día 14 de enero de 2009 en el Parque Cultural Ex Cárcel , organizado por la Delegación Valparaíso del Colegio de Arquitectos de Chile, auspiciado por la Intendencia de Valparaíso, el Parque Cultural Ex Cárcel y el Centro de Estudios para el Desarrollo Urbano Contemporáneo y patrocinado por ICOMOS Chile.

fotografía (de izq. a der.) expositores del seminario: José Llano (académico UNAB y UDP), José de Nordenflycht, (Presidente ICOMOS Chile), Mario Ferrada (Académico UCh y UNAB, miembro de ICOMOS Chile), Juan Mastrantonio (Director Escuela de Arquitectura UNAB y Presidente Colegio de Arquitectos Delegación Valparaíso) y Luis Álvarez (académico PUCV, UTFSM y UNAB)

enero 06, 2009

Presidente Honorario de ICOMOS Chile premiado por el Senado de Chile

Con gran orgullo tenemos el honor de anunciar que Vittorio Di Girolamo Carlini, Presidente Honorario y Fundador del Comité Chileno del Consejo Internacional de Monumentos y Sitios ICOMOS Chile, recibirá un importante reconocimiento por el Senado de la República de Chile.
El boletín electrónico de la entidad legislativa recoge así la noticia:
"Por primera vez, el Senado rendirá homenaje a destacadas personalidades que han contribuido en las más diversas disciplinas al Arte y la Cultura Nacional. La ceremonia se realizará el próximo jueves 8 de enero en el Ex Congreso Nacional, en Santiago de Chile.
El cineasta Miguel Littin Cucumides; el escritor Jorge Edwards Valdés; los periodistas Raquel Correa y Germán Gamonal; el profesor de literatura y comunicador, Cristián Warnken Lihn y el Licenciado en Arte, pintor, escritor y dramaturgo Vittorio di Girolamo Carlini recibirán la Condecoración "Al Mérito del Senado de la República de Chile en el Grado de Comendador", por su contribución al Arte y la Cultura Nacional.
Así lo confirmó el Presidente de la Corporación, Adolfo Zaldívar que encabezará la ceremonia de condecoración y quien explicó que como una forma de promover la cultura y el arte en nuestro país, el Senado decidió, por primera vez, instituir la mencionada distinción.
Por ello, al encuentro están invitadas las máximas autoridades civiles, militares y eclesiásticas del país, así como los senadores, rectores de universidades, representantes de organizaciones gremiales y dirigentes políticos.
El Licenciado en Arte en la Universidad de Roma, pintor, escritor, dramaturgo y diseñador, Vittorio Di Girolamo ha sido decano de Bellas Artes y dos veces vicerrector de universidades chilenas.
A mediados del siglo XX llegó con su familia a Chile donde ha desarrollado una amplia carrera académica y artística en las más diversas disciplinas. También ha sido autor de diversos ensayos sobre temas humanísticos y artísticos, entre los cuales destacan: Chile: 2010 y Desarrollo y Cultura.
De este modo, Di Girolamo ha participado activamente en el proceso cultural chileno de los últimos 50 años. Es considerado una figura clave del quehacer artístico y cultural en nuestro país y ha sido un incansable divulgador de las artes."

enero 05, 2009

Un nuevo contrato público-privado con Valparaíso

El día 14 de enero de 2009 desde las 09:30 hrs. se realizará el Parque Cultural Ex Cárcel (calle Castro s/n, Cerro Cárcel, Valparaíso) el Seminario UN NUEVO CONTRATO PÚBLICO-PRIVADO CON VALPARAÍSO, organizado por la Delegación Valparaíso del Colegio de Arquitectos de Chile, auspiciado por la Intendencia de Valparaíso, el Parque Cultural Ex Cárcel y el Centro de Estudios para el Desarrollo Urbano Contemporáneo y patrocinado por ICOMOS Chile.
La convocatoria parte de la constación de que Valparaíso, Patrimonio Mundial UNESCO, hoy se encuentra en una crisis en la que se contrapone la forma contemporánea de ocupar el territorio, con modelos estándares, desarraigados de los territorios, con el estancamiento de su crecimiento.
Por lo anterior existe la necesidad de aprender a generar una forma de ocupación que se adapte a un paisaje en permanente cambio. Se requiere innovar en un modelo participativo, un nuevo trato, entre el aparato público, las organizaciones privadas y las organizaciones sociales.