enero 27, 2009

CARTA ABIERTA A NIEMEYER, OTRA...

Mientras en Chile se demostró que la defensa de los valores de un Sitio inscrito en la Lista del Patrimonio Mundial de Unesco es una tarea permanente que demanda la atención de todos los actores sociales, los que pudieron desmontar la poderosa ascendencia de un gran artista del siglo XX para cautelar la integridad y autenticidad de Valparaíso, nuestro colega de ICOMOS Brasil el arquitecto Henrique Oswaldo nos informa sobre la -nueva- irracionalidad planteada por el lobby de la oficina del arquitecto centenario para estar al día con la cuentas de la historia y de las finanzas.

Reproducimos la Carta Abierta que en estos días circula por distintos medios en Brasil para movilizar la conciencia política sobre la responsabilidad con las generaciones futuras, la que en el caso de Niemeyer ni siquera está teniendo con la suya, a juzgar por la propuesta de intervención que claramente introduce un factor de irreversibilidad en el diseño urbano de su colega y amigo Lucio Costa.
Con amigos asi...

Carta Aberta ao Arquiteto Oscar Niemeyer

PREZADO ARQUITETO OSCAR NIEMEYER, sou de uma geração que aprendeu a admirar os brasileiros que sonharam e realizaram o Brasil moderno. Homens como o senhor, que começaram a desenhar um novo Brasil, ancorado nos conceitos modernistas de arte, arquitetura, urbanismo e vida. Minha admiração começou na infância, quando vim morar em Brasília – a cidade que aprimorou meu olhar para a arquitetura leve, livre e clara, projetada na sua prancheta. Cresci percorrendo os espaços generosos concebidos por Lucio Costa. Estudei nas escolas planejadas por Anísio Teixeira. Pude viver a liberdade e os compromissos assinalados no sonho modernista brasileiro, arquitetado por homens como Lúcio Costa, Rodrigo de Melo Franco, Mário de Andrade e o senhor, entre tantos outros que souberam pensar e amar o Brasil.

VI BRASÍLIA pela primeira vez aos 10 anos. De longe, a cidade parecia flutuar. Era agosto de 1962. O clima era seco e o calor dava a impressão de que estávamos entrando no deserto. Achei que estava tendo uma miragem. As longas retas da estrada finalmente nos levaram ao Eixo Monumental. Foi uma entrada triunfal. Aquela avenida ampla e plana parecia não ter fim. Seguimos reto naquele planalto asfaltado e margeado por canteiros de terra seca. Às vezes, aparecia um bloco solitário anunciando que ali haveria uma Superquadra. No fim da linha, estava a Rodoviária, de onde foi possível avistar a surpreendente Esplanada dos Ministérios. Era uma imensidão tão grande, que dava vontade de voar e pousar no topo daquele prédio que tinha o formato da letra “H”. Curioso cenário. Um “H” ladeado por uma cúpula côncava e outra convexa. Tive a sensação de estar em outra dimensão.

MEU PAI foi logo dizendo que poderíamos ver aquele lugar muitas vezes. Mas já era hora de chegarmos na Superquadra onde iríamos morar. Voltamos pelo Eixinho W. Passamos pelo Setor Comercial Sul, onde ele disse que iria montar seu consultório. O prédio escolhido era alto e moderno, e tinha as letras “JK”, escritas em negro, na empena lateral.

Logo em frente estava o Hospital de Base. Ultra-moderno e bem equipado, informou meu pai, orgulhoso de poder mostrar aos filhos a cidade surpreendente que ele havia escolhido para vivermos. Cobertos de curiosidade e surpresa, chegamos na SQS 106. Nosso bloco era em frente à escola onde eu e meu irmão caçula iríamos estudar.

TUDO ERA NOVO. Tudo era mágico. Especialmente para aquelas crianças que haviam nascido e vivido a primeira infância no aconchego das montanhas ao sul das Minas Gerais. Meninos cultivados na estética barroca, nas ruas estreitas, nos casarios sombrios e no sobe e desce dos morros da pequena Lavras. Agora, em Brasília, tudo era plano e claro, amplo e transparente. Os meninos de Lavras descobriram os grandes espaços, a arquitetura leve, as linhas simples dos edifícios, a amplidão do Planalto Central e a liberdade de ser e de viver aprendida na Escola Classe, na Escola Parque, no Caseb, no Ciem e na UnB.

O SONHO MODERNISTA impregnou minha retina, moldou meu espírito e tomou meu coração. Tornei-me uma apaixonada pela liberdade, transparência, leveza e beleza dos grandes espaços livres que nos convidam a uma reflexão mais profunda e mais pura. Aprendi também a cultivar as vastas áreas verdes e a respeitar a importância dos nossos amplos gramados, árvores e flores que nos defendem do sol, das altas temperaturas e da seca do Planalto Central.

ASSIM, SENHOR OSCAR, qual não foi minha surpresa quando, no último sábado, deparei-me com o seu mais novo projeto para Brasília – um calçadão de concreto sobre o gramado da Esplanada, de onde sairá uma escultura triangular de 100 metros de altura. Estupefata, exclamei: roubaram a visão ampla e grandiosa da Esplanada! Como será possível vislumbrar, à distancia, a torre do Congresso e suas duas cúpulas laterais, que encantam tantos quantos, do alto da Rodoviária, puderem olhar aquela escultura espetacular, projetada na amplidão do grande gramado? Além disso, como cobrir de concreto o verde que nos defende da seca e absorve os excessos das águas que chegam com as tempestades?

MEU CARO MESTRE, aprendi a admirar o humanista Oscar e a respeitar o arquiteto Niemeyer. E é com admiração e respeito que venho lhe pedir para interromper o projeto da Praça da Soberania. Afinal, a melhor praça para um povo é feita de jardins, bancos e árvores que lhes defenda do calor dos trópicos e da seca do Planalto Central. Além disso, a superioridade de um povo não está expressa em monumentos, mas em escolas bem planejadas e ensino qualificado.

BRASÍLIA, como está, é uma obra prima. Qualquer outro monumento poderá ser visto como um excesso. Além disso, enquanto o mundo inteiro está buscando soluções para aplacar o aquecimento do planeta e encontrar caminhos ambientalmente renováveis e sustentáveis, não seria correto trocar parte do gramado da Esplanada por concreto armado. Peço perdão pela ousadia. Mas saiba, mestre Oscar, que a maioria dos brasilienses lhe é muito grata pelas maravilhas que senhor fez pelo Brasil e, em especial, por Brasília, e nós seremos mais agradecidos ainda se o senhor nos ajudar a preservar esta cidade surpreendente, desenhada na sua prancheta e na de Lúcio Costa, e que o mundo inteiro reverencia.

Claudia Pereira
Gabinete C

enero 16, 2009

BICENTENARIO EN PELIGRO: CONOCIENDO AL ENEMIGO


Desde 1996 la organización World Monuments Fund convoca cada dos años la nominación anual de los 100 sitios patrimoniales con mayores amenazas de todo el mundo.
Su próxima versión será en el año 2010, justo cuando en varios de los países de nuestra región estemos conmemorando los respectivos bicentenarios de la independencia y formación del estado nacional.
Nuestro país no ha estado ajeno a estas nominaciones, de hecho retrospectivamente resulta bastante sintomático que el año 1996 los nominados fueran Orongo en Isla de Pascua, los Ascensores de Valparaíso y las Iglesias de Chiloé, luego en 1998 fuera la Estación Alameda de FFCC y la Aldea de Tulor, en 2000 nuevamente Orongo, en 2002 los Molinos de Ruedas de Agua en Pichidegua, en 2004 las Oficinas Salitreras de Humberstone y Santa Laura, en 2006 nuevamente la Aldea de Tulor además de los Cerros Pintados de Iquique y el año 2008 la Estación de Biología Marina de Montemar.
Decimos sintomático por que una analítica sumaria de esta lista es bastante clara en establecer ciertos cruces entre estas nominaciones y la manera en que el Estado de Chile ha ido implementando la Convención de Patrimonio Mundial de Unesco, la que había adscrito en 1980.
De hecho el año 1996 estábamos lejos aún de inscribir las Iglesias Chilotas y Valparaíso en la Lista de Patrimonio Mundial. Luego de ello, en 2004, se pre anunciaba el status que
las Oficinas Salitreras de Humberstone y Santa Laura tendrán al ser inscritas en la Lista de Patrimonio Mundial en Peligro durante el 2005.
Por lo anterior es que el sentido de promover la presentación de candidaturas no debe ser entendido sólo como el aporte local al diganóstico global de una crisis, sino que más bien la posibilidad de trabajar colaborativamente en la construcción de una herramienta de seguimiento y control que mitigue amenazas y se adelante a los escenarios del riesgo.
Es en ese sentido que el ICOMOS, a través de las recientes gestiones de nuestro presidente Gustavo Araoz, ha implementado una política de vinculación y cooperación técnica con el World Monuments Fund, para que la experiencia de los miembros de ICOMOS en todo el mundo aporten en el fortalecimiento de esta herramienta, la que servirá para que lleguemos al bicentenario con los riesgos y amenzas de nuestro patrimonio absolutamente identificadas.
Del mismo como hace casi 200 años
nuestros padres de la patria aseguraron nuestra libertad con su victoria: conociendo al enemigo.


José de Nordenflycht
Presidente de ICOMOS Chile

enero 14, 2009

El Buen Salvaje Patrimonial

La Delegación de Valparaíso del Colegio de Arquitectos nos convoca a este Seminario bajo un título que –francamente- en una primera lectura nos pareció un poco equívoco e inquietante.

Bien por la inquietud, dirán ustedes, pero inmediatamente debemos revertir los equívocos y hacernos cargos de ellos con algunas respuestas que- en esta primera ronda de la mañana- instalen el marco conceptual de los riesgos que amenazan a un sitio inscrito en la Lista de Patrimonio Mundial de la UNESCO.

Esto de un “nuevo contrato”, resuena inequívocamente al “nuevo trato” del Sernam. Con esto no queremos sublimar prejuicios de género con un mal chiste machista, sino que constatar como la analogía del Sernam funciona como índice de la relación subsidiaria del Estado en todas aquellas materias que los tecnócratas de turno denominan “el área social”. Ésto cómo si el resto fueran entelequias al margen de lo social.

¿A que se podrá referir este “nuevo trato”? ¿significará seguir tratando?, es decir no hemos llegado a una meta y seguiremos intentando, o ¿significará que una práctica hegemónica intenta corrigir sus modos de hacer, pero que igualmente sigue imponiéndose subalternizando el reconocimiento de los otros?, o simplemente ¿significará un nuevo acuerdo colectivo?, ¿tal vez un nuevo pacto social?

Si fuera esto último, baste recordar que parte importante de las bases de nuestro estado nacional moderno suponen un Contrato Social, ese que tiene como punto de partida la solidaridad entre los hombres y de éstos con su ambiente natural. En suma el “Buen Salvaje”, como quería Rousseau, cuando instala esta figura absolutamente equidistante del hombre que, como lobo del hombre, supone la necesidad de un Estado absoluto, el Leviatán de Hobbes, para regular esa tendencia natural a ser un Mal Salvaje.

Imaginemos entonces un Buen Salvaje patrimonial, donde partamos del principio universal de que somos solidarios con las generaciones futuras a partir de la nuestra, sobre todo en aquellos ambientes culturales donde las estructuras urbanas e incluso los agrupamientos de vivienda llegan a ser estructuralmente solidarios, tanto como suponen sus relaciones humanas.

Algo así como Valparaíso.

En ese contexto no deberíamos esperar que la comunidad internacional organizada, léase UNESCO para nuestro caso, venga a decirnos qué y cómo debemos hacer para mantener ese equilibrio de origen, sólo bastaría que su legitimación opere como certificación de que estamos haciendo lo que debemos hacer.

El problema es que el Leviatán que llevamos dentro se despierta cada vez que puede. De hecho la legitimación de la cooperación internacional se pone en crisis cada vez que la ONU le dice a sus asociados lo que tienen que hacer. Basta con ver lo que hoy día supone la Operación Plomo Fundido en Ghaza para dar cuenta de su impotente ineficiencia.

En este contexto la pertinencia de la pregunta que se desliza de esta convocatoria es muy urgente, ya que en definitiva plantea ¿qué nuevo con-trato es posible?
El desafío que supone proteger de sus amenzas y riesgos el “espíritu del lugar”-entendido éste como sustito de cualificación patrimonial-, nos debería obligar a desplazarnos desde ciertas lógicas impuestas por la conservación del patrimonio material, las que pese a sus esfuerzos, no han podido evitar su obsolescencia, consumo y extinción.

Si sabemos que para la conservación del patrimonio natural la mejor manera de conservar algo es acrecentarlo en cantidad, desde su analogía al patrimonio cultural, surge esta compleja pregunta: ¿cómo podremos acrecentar el patrimonio cultural?

Creemos que la expansión de la conciencia del lugar, a través de la interpretación como practica de apropiación patrimonial comunitaria, podría ser una respuesta posible, tal como lo podemos referir desde este caso de la Ex Cárcel, donde la relación de usos activan programas, y no al revés, como suele preferir aquella planificación que, lejos de saber donde se oculta el espíritu del lugar, lo excluye.

En su reciente Asamblea General ICOMOS aprobó la Carta Internacional de Interpretación y Presentación de Sitios Patrimoniales, un documento doctrinario que estamos ciertos tendrá un alto impacto en el reconocimiento activo del rol de las comunidades, lo que debería incidir en sus condiciones de habitabilidad, toda vez que pasan de ser depositarias a ser intérpretes del legado patrimonial.

El reconocimiento de los estados de esta habitabilidad apelan a un contexto de significación, en el cual el discurso político y el discurso técnico han tenido que reconocer los espacios de negociación que ello supone, toda vez que el derecho al patrimonio se instale como una demanda por las comunidades que pasan de la participación a la interpretación de sus patrimonios.

De este modo la ciudad se transforma en un lugar donde sujetos políticos no formales construyen la escena política que permite una amplia gama de intervenciones y hace posible la formación de nuevas subjetividades y terrenos de experimentación, al margen del sistema político formal.

El patrimonio es una conquista social que convierte a sus depositarios en intérpretes activos de ese legado, donde ese empoderamiento pone en crisis a la profilaxis doctrinal desactivando la monumentalización de la nostalgia.

Para ello se debe cautelar que la ciudadanía sea más independiente y esté facultada, o como podríamos decir utilizando un barbarismo anglosajón en boga: empoderada
Las claves de este empoderamiento serían: compartir información con todos, crear autonomía por medio de límites precisos y reemplazar la jerarquía por grupos autodirigidos, en definitiva es la práctica ciudadana que permite a las sociedades democráticas introducir elementos de control que disminuyan la arbitrariedad del poder ejercido desde una representación del mismo.

Asumir el desafío que implica convertir a los propietarios en vecinos y a los vecinos en ciudadanos, acercando las reivindicaciones actuales que van desde el extremo de quienes promueven exclusivamente los derechos de los consumidores hasta quienes defienden su derecho a la ciudad de manera comprometida y activista, amplio espectro que debería considerar una participación incluyente desde lo que ya hemos denominado en otras ocasiones: CIUDADANÍA PATRIMONIAL, la que sería el objetivo final desde una autonomía expansiva que convierta la participación en una acción directa, la que de paso permita acordarnos que, algún día, fuimos buenos salvajes.

José de Nordenflycht
Presidente de ICOMOS Chile

Texto base de la ponencia presentada al Seminario UN NUEVO CONTRATO PÚBLICO-PRIVADO CON VALPARAÍSO, realizado el día 14 de enero de 2009 en el Parque Cultural Ex Cárcel , organizado por la Delegación Valparaíso del Colegio de Arquitectos de Chile, auspiciado por la Intendencia de Valparaíso, el Parque Cultural Ex Cárcel y el Centro de Estudios para el Desarrollo Urbano Contemporáneo y patrocinado por ICOMOS Chile.

fotografía (de izq. a der.) expositores del seminario: José Llano (académico UNAB y UDP), José de Nordenflycht, (Presidente ICOMOS Chile), Mario Ferrada (Académico UCh y UNAB, miembro de ICOMOS Chile), Juan Mastrantonio (Director Escuela de Arquitectura UNAB y Presidente Colegio de Arquitectos Delegación Valparaíso) y Luis Álvarez (académico PUCV, UTFSM y UNAB)

enero 06, 2009

Presidente Honorario de ICOMOS Chile premiado por el Senado de Chile

Con gran orgullo tenemos el honor de anunciar que Vittorio Di Girolamo Carlini, Presidente Honorario y Fundador del Comité Chileno del Consejo Internacional de Monumentos y Sitios ICOMOS Chile, recibirá un importante reconocimiento por el Senado de la República de Chile.
El boletín electrónico de la entidad legislativa recoge así la noticia:
"Por primera vez, el Senado rendirá homenaje a destacadas personalidades que han contribuido en las más diversas disciplinas al Arte y la Cultura Nacional. La ceremonia se realizará el próximo jueves 8 de enero en el Ex Congreso Nacional, en Santiago de Chile.
El cineasta Miguel Littin Cucumides; el escritor Jorge Edwards Valdés; los periodistas Raquel Correa y Germán Gamonal; el profesor de literatura y comunicador, Cristián Warnken Lihn y el Licenciado en Arte, pintor, escritor y dramaturgo Vittorio di Girolamo Carlini recibirán la Condecoración "Al Mérito del Senado de la República de Chile en el Grado de Comendador", por su contribución al Arte y la Cultura Nacional.
Así lo confirmó el Presidente de la Corporación, Adolfo Zaldívar que encabezará la ceremonia de condecoración y quien explicó que como una forma de promover la cultura y el arte en nuestro país, el Senado decidió, por primera vez, instituir la mencionada distinción.
Por ello, al encuentro están invitadas las máximas autoridades civiles, militares y eclesiásticas del país, así como los senadores, rectores de universidades, representantes de organizaciones gremiales y dirigentes políticos.
El Licenciado en Arte en la Universidad de Roma, pintor, escritor, dramaturgo y diseñador, Vittorio Di Girolamo ha sido decano de Bellas Artes y dos veces vicerrector de universidades chilenas.
A mediados del siglo XX llegó con su familia a Chile donde ha desarrollado una amplia carrera académica y artística en las más diversas disciplinas. También ha sido autor de diversos ensayos sobre temas humanísticos y artísticos, entre los cuales destacan: Chile: 2010 y Desarrollo y Cultura.
De este modo, Di Girolamo ha participado activamente en el proceso cultural chileno de los últimos 50 años. Es considerado una figura clave del quehacer artístico y cultural en nuestro país y ha sido un incansable divulgador de las artes."

enero 05, 2009

Un nuevo contrato público-privado con Valparaíso

El día 14 de enero de 2009 desde las 09:30 hrs. se realizará el Parque Cultural Ex Cárcel (calle Castro s/n, Cerro Cárcel, Valparaíso) el Seminario UN NUEVO CONTRATO PÚBLICO-PRIVADO CON VALPARAÍSO, organizado por la Delegación Valparaíso del Colegio de Arquitectos de Chile, auspiciado por la Intendencia de Valparaíso, el Parque Cultural Ex Cárcel y el Centro de Estudios para el Desarrollo Urbano Contemporáneo y patrocinado por ICOMOS Chile.
La convocatoria parte de la constación de que Valparaíso, Patrimonio Mundial UNESCO, hoy se encuentra en una crisis en la que se contrapone la forma contemporánea de ocupar el territorio, con modelos estándares, desarraigados de los territorios, con el estancamiento de su crecimiento.
Por lo anterior existe la necesidad de aprender a generar una forma de ocupación que se adapte a un paisaje en permanente cambio. Se requiere innovar en un modelo participativo, un nuevo trato, entre el aparato público, las organizaciones privadas y las organizaciones sociales.




diciembre 29, 2008

¿Binghamnismo?

Thomas Bruce, conde de Elgin, seguramente nunca imaginó que su arbitraria decisión sobre los mármoles del Partenón le significarían convertir la prosapia de su nobleza en denigrante oprobio.

En efecto, cuando en 1805 desmonta, fragmenta y erradica piezas del celebérrimo monumento griego, seguramente nunca sospechó que a esa acción no se le llamaría salvaguardia, salvataje, o simplemente vandalismo. Ni siquiera. De ahí en adelante se conocería como elginismo.

Cien años después de ello, es decir un tiempo suficiente y prudente como para evaluar e internalizar los efectos de tal impropio proceder, Hiran Bingham fue por otra senda que, a falta de una mejor palabra y para no repetirnos con el apellido, hoy lo tiene merecedor de otro neologismo que acabamos de inventar: binghamnismo.

La indignación e impotencia que provocan por igual estas dos situaciones, a todos los que estamos comprometidos con la protección del patrimonio mundial, es bastante obvia. Pese a los cien años de diferencia las coincidencias son igualmente evidentes: subalternización de la interpretación patrimonial, postcolonialismo activo y colonialismo pasivo, paternalismo positivista y oportunismo mediático, entre muchas otras.

Sin embargo hay -al menos- dos diferencias que queremos apuntar, en el ánimo de aportar argumentos para las demandas generadas por la cacofonía del segundo "ismo". Esto a partir de las recientes declaraciones de Cecilia Bakula, directora del Instituto Nacional de Cultura de Perú INC, en respuesta a la interpelación que le hicieran algunos de nuestros colegas del ICOMOS Perú.

En primer lugar la distancia de un siglo no es gratuita. Menos si ese fue el siglo XIX, tal vez el más patrimonialista de toda nuestra historia. Un siglo en donde se forman, institucionalizan y legitiman prácticas disciplinares que son claves en nuestras tareas como es la arqueología, la historia del arte y la restauración. Desconocer eso después de un siglo no justifica el salvataje y sólo reafirma el vandalismo.

Ni más ni menos.

En segundo lugar resulta paradojal recordar que la misma Universidad de Yale -donde hoy se "recaudan" las piezas erradicadas por Bingham- fuera el hogar académico de uno de los más entusiastas defensores del patrimonio peruano, como fue el historiador del arte George Kubler. Entusiasmo que se corrobora si recordamos la misión que encabezó en 1951 ,a partir del mandato de la UNESCO, para implementar asistencia técnica internacional en la ciudad del Cusco por los devastadores efectos del terremoto de 1950 en su patrimonio.

Y nótese que esta acción fue documentada mucho antes que los episodios de Asuán, la que debería recordarse como nuestro gran referente inicial en cuanto a cooperación internacional en temas de patrimonio.

Por lo anterior apelar a la buena voluntad no basta. Eso ya lo saben nuestros colegas griegos, por más alto haya sido el canto de Melina Mercouri.

Hay que apelar con dignidad, rigor y convicción a los derechos fundamentales que suponen ser depositarios e intérpretes de un legado patrimonial, donde los otrora argumentos paternalistas no tienen sentido de realidad, ni se condicen con el estado actual del sistema internacional.

A recordar que los pueblos tienen los patrimonios que se merecen, por lo que la circunstacia de que otros nos vengan a decir qué se conserva y cómo se conserva es francamente impresentable. Por lo que fraternalmente debemos manifestar nuestro apoyo a los legítimos esfuerzos de nuestros vecinos para reintegrar territorialmente su patrimonio cultural.

Por lo demás –como bien ha demostrado nuestra colega del ICOMOS Peru Mariana Mould de Pease- Bingham no fue el primer “gringo” en descubrir Machu Picchu, sin embargo fue el primero en convertir su apellido en un nuevo elginismo para el siglo XX.

Esperemos que no tenga seguidores en nuestro siglo XXI.



José de Nordenflycht
Presidente ICOMOS Chile

diciembre 27, 2008

2008 PATRIMONIAL: LO BUENO, LO MALO Y LO FEO.

Un balance sumario sobre el estado del patrimonio en nuestro país, durante el año que termina, no sólo debe congratularse en los éxitos, sino que también debe reconocer las deudas pendientes, las que se imponen como necesarias tareas para el año que sigue.

Sobre los hechos positivos debemos destacar la incorporación de nuestro país como Estado Parte de la Convención para la Salvaguardia de Patrimonio Cultural Inmaterial de UNESCO, la que ha sido ratificada el 10 de diciembre pasado. Cabe destacar que ICOMOS es uno de los organismos asesores de esta Convención, por lo que las prácticas patrimoniales que estén asociadas a los monumentos y sitios son parte vinculante de nuestras tareas.

Otro hecho muy positivo lo acabamos de protagonizar en el contexto de lo que podría ser la instalación de un nuevo modelo de gestión patrimonial, donde la ciudadanía ha sido partícipe directa de las decisiones sobre la inversión territorial que les afecta. Nos referimos, por cierto, al “caso Niemeyer” donde la crisis convertida en oportunidad, a partir del aserto en su conducción por el Consejo Nacional de la Cultura y las Artes. Las bases para un llamado a concurso sobre el destino futuro del patrimonio de la Ex Cárcel de Valparaíso, se han construido de manera inédita sobre un trabajo participativo entre distintos actores ciudadanos y del sector público, por lo que esperamos que su resultado esté a la altura de las expectativas de un sitio inscrito en la Lista de Patrimonio Mundial de la UNESCO.

Positivo resulta también constatar la voluntad sectorial en la visión de algunos organismos y actores del Estado para dar cabida al patrimonio en sus agendas “duras”, cuestión que se verifica en el préstamo BID para un activar un programa de inversión directa en intervenciones sobre inmuebles patrimoniales a lo largo de todo el país.

Al lado de esto resultan impresentables –e incomprensibles- aquellas deudas sobre los sitios inscritos en la Lista de Patrimonio Mundial de UNESCO. Mientras Humberstone y Santa Laura siguen en la Lista de Patrimonio Mundial en Peligro no hay señales vigorosas para que eso cambie. Por otro lado todavía no se sanciona el Plan Director Patrimonial para la ciudad de Valparaíso, instrumento que urge en razón de la velocidad con que actúan las amenazas sobre su patrimonio, cuestión de la cual el edificio de la Ex Chile Tabacos y la Ex Casa Jacob en el Cerro Concepción victimizan a toda una ciudad, tal como lo denuncian día a día las organizaciones ciudadanas, que no sólo defienden sus intereses directos, sino que pareciera que hacen el trabajo en el vacío dejado por sus autoridades.

Pero sin duda lo más negativo es la promesa incumplida sobre la puesta en marcha de una institucionalidad patrimonial. Sobre un diagnóstico sectorial existente hace muchos años, sobre las expectativas construidas desde una comisión que trabajó en sistematizarlo y sobre la ansiedad final impuesta desde un discurso presidencial, donde se anunciaba que en pocos meses estaría sancionado un Instituto del Patrimonio, después de todo eso ¡todavía no hay nada definido!

Sólo nos queda claro que la falta de una política pública sobre el patrimonio no se condice con la imagen país que se quiere construir desde las lógicas desarrollistas, ni menos con la reivindicación de una ciudadanía patrimonial, por lo que desde el punto de vista que se le mire es una carencia estructural de nuestra responsabilidad para con las generaciones futuras.

Y eso si que es feo.



José de Nordenflycht
Presidente ICOMOS Chile

diciembre 13, 2008

Taller Campeche: los desafíos de la habitabilidad patrimonial

Entre los días 8,9 y 10 de diciembre se celebró en la ciudad mexicana de Campeche el Taller de Habitabilidad y Desarrollo Sustentable en las Ciudades Americanas del Patrimonio Mundial. Esta actividad contó con la participación de especialistas de Argentina, Colombia, Cuba, Chile, Ecuador, España y México, y fue realizada en el contexto del noveno aniversario de la inscripción de la ciudad de San Francisco de Campeche en la Lista de Patrimonio Mundial de la Unesco.

El tópico marco de la habitabilidad en el contexto de las ciudades de la región latinoamericana inscritas en la Lista de Patrimonio Mundial, fue el eje central de las ponencias, discusiones y conclusiones que revisaron distintos temas, lo que incluyeron, entre otros, los usos de suelo, el turismo patrimonial, las normativas y regulaciones, el equipamiento urbano y los proyectos de intervención e inserción de arquitecura contemporánea en contextos patrimoniales.

Este último tema fue desarrollado por el Presidente de ICOMOS Chile, a partir de las reflexiones surgidas a partir del -ahora- fallido intento por construir un proyecto de Óscar Niemeyer en el sitio de la Ex Cárcel de la ciudad de Valpraíso, en donde los argumentos desarrollistas y la arbitrariedad política fueron desactivados por la manifestación ciudadana a favor de la preservación de su patrimonio urbano, acción que fue ampliamente respaldada por todos los asistentes a este taller como uno de los hitos más relevantes en la región durente este año.

Fotografía: Panel de intervenciones de Francisco López Morales (Vicepresidente Internacional de ICOMOS), Dora Arizaga (Ex Directora del Fonsal, Quito) y José de Nordenflycht (Presidente de ICOMOS Chile).

diciembre 03, 2008

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En la última Asamblea General de ICOMOS se reforzaron los lazos existentes entre nuestra organización y el Docomomo, tendencia que espera convertirse en un verdadera alianza estratégica, sobre todo en momentos en que la Lista de Patrimonio Mundial de la Unesco comienza a integrar de modo creciente tipologías que convergen en patrimonios modernos.



En ese ambiente de colaboración es que recibimos la invitación de nuestros amigos del capítulo chileno de Docomomo, quienes nos convocan a un espacio de reflexión sobre el estado del patrimonio moderno en nuestro país, en base a una exposición sobre la participación de sus miembros en la X Conferencia Internacional de Docomomo, realizada el pasado mes de septiembre en la ciudad de Rotterdam.

noviembre 27, 2008

Premio XVI Bienal de Arquitectura de Quito

La prestigiosa Bienal Panamericana de Quito, que se celebra en la capital ecuatoriana desde 1978, ha premiado en su última versión a nuestros colegas y miembros de ICOMOS Chile, los arquitectos Antonio Sahady y Felipe Gallardo, por su proyecto de intervención para el Ex Palacio Gandarillas.
Junto con felicitarlos a ellos, debemos manifestar publicamente que con este reconocimiento nos sentimos todo honramos, manteniendo la firme convicción de que nuestra misión es ser activos protagonistas de un buen uso del patrimonio desde la convergencia de la reflexión y la acción.

noviembre 07, 2008

Finalmente...



Finalmente el tuerto no pudo seguir guiando al ciego.
Finalmente el patrimonio no debería ser la excusa.
Finalmente ...

noviembre 02, 2008

GLOSSARY ON STONE DETERIORATION PATTERNS

Está disponible una nueva publicación de Icomos, correspondiente al volumen XV de la colección Monuments and Sites (2008)

ICOMOS-ISCS: ILLUSTRATED GLOSSARY ON
STONE DETERIORATION PATTERNS
Monuments and Sites: XV, 2008

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SUMMARY

* Background glossaries
* Glossary overview
* Général terms
* Crack and Deformation
* Detachement - Détachement
* Features induced by material loss
* Discoloration and deposit

octubre 26, 2008

XVI Bienal de Arquitectura CA Chile


En la versión XVI de la BIENAL DE ARQUITECTURA, convocada por el Colegio de Arquitectos de Chile, el único proyecto de restauración seleccionado para la muestra que se inagura el próximo 30 de octubre, es la intervención y puesta en valor de la Ex Casa Gandarillas, a cargo de un equipo liderado por los miembros de ICOMOS Chile Antonio Sahady Villanueva y Felipe Gallardo Gastelo. Felicitamos a nuestros colegas por el reconocimiento a su trabajo.

De la memoria del proyecto leemos:

"Localizado en un extenso terreno al suroriente de la intersección de las Avenidas Colón y Padre Hurtado, en la comuna de Las Condes, el conjunto de Santa Rosa de Apoquindo (ex Casa Gandarillas) es el testimonio tangible de uno de los más interesantes exponentes de las casas patronales de la zona central de Chile. Su origen semi rural se hace manifiesto a los ojos del visitante: una explanada de acceso derivada del camino; la Llavería (dos pabellones de adobe cubiertos de teja que primitivamente se destinaron a los animales); la casona, residencia de la familia, exornada según la voluntad de su propietario; la zona de servicio, con un tratamiento más modesto, pero bajo las mismas leyes compositivas. Y el conjunto todo, enfrentando un exuberante parque con árboles centenarios y especies nativas.

El proyecto reconoce sus atributos esenciales. Los formales y los espaciales. Preserva las materialidades que le otorgan identidad y, sin perder de vista el principio de la compatibilidad física, incorpora tecnología contemporánea. El nuevo destino de los recintos exige márgenes de seguridad que sólo con posibles con los recursos del hormigón y el acero, cuando ellos son imprescindibles.

La puesta en valor ha traído consigo un programa de actividades que se aviene con el espíritu del conjunto: su carácter rural, la longitud de los corredores y la amplitud de los espacios abiertos acoge sin resistencias el Museo de la Chilenidad y las oficinas de la Asociación de Criadores de Caballos, sin perjuicio de que sus instalaciones permitan que periódicamente se realicen allí actividades de beneficio colectivo.

El sector antiguo de la zona de la antigua Llavería, que conservó su estructura portante y su ingenua rusticidad, fue reforzada con elementos complementarios de fácil lectura y eficiente trabajo: vigas metálicas y machones de hormigón armado.

El sector nuevo de la misma Llavería, por su parte, manteniendo la altura y las relaciones métricas, evidencia su actualidad mediante la incorporación de un diseño más contemporáneo y la utilización de luces mayores.
La antigua casa de la familia es objeto de acciones menores que buscan rejuvenecerla sin alterar sus características estructurales ni formales.

Parte del diseño integral, expresado en el Plan Director, son los espacios abiertos -explanada, plaza de la Llavería, Patio de los Naranjos y Estacionamientos. El proyecto, concebido en etapas, se materializa en un lugar de encuentro social y en un verdadero albergue de las más genuinas tradiciones chilenas."

octubre 11, 2008

Las lecciones de Québec


Hace una semana terminó en Québec la 16 Asamblea General de ICOMOS.

Luego del intenso trabajo desarrollado por diez días, podemos avanzar algunas notas que, lejos de establecer dogmáticas certezas, por lo menos nos ayudan a instalar algunas reflexiones sobre lo visto y compartido en esa ocasión tan necesaria de encuentro con nuestros colegas de todo el mundo, donde pudimos establecer aprendizajes vinculantes en cada momento.

Algo así como las lecciones de Québec.

La primero es la lección de nuestra heredad. Esto dice relación con el evidente cambio que supone el alejamiento de la gestión de un consolidado cuerpo de autoridades que debieron dejar de seguir optando por la reelección. Presidente, Vicepresidentes, Secretaria, Tesorero y representantes del Comité Ejecutivo, todos nuevos en sus funciones, dando cuenta de este cambio que se concretaría en base a la voluntad manifiesta por la representativad democrática de las nuevas autoridades.
Claramente dejamos atrás una época en donde el ICOMOS suponía un reducido grupo de especialistas concentrados en su intercambio científico y humanista para la construcción de una masa crítica a desplegarse en los afanes de la salvaguarda patrimonial, dando paso a un ICOMOS en donde la complejidad político-técnica de las operaciones supondrá el desafío de un dinámico y proactivo trabajo.
Estamos ciertos de que estos cambios no desnaturalizarán el propósito inicial de ICOMOS, pero es imposible no sustraerse a la nostalgia de las palabras de despedida del Tesorero saliente Giora Solar, que resonaran desde lo hondo del Palais Montcalm, recordando lo importante que es saber de donde venimos.

Lo segundo es la lección de nuestra realidad presente. Aquí creemos que debemos estar atentos a evitar la desconexión entre nuestros afanes doctrinarios y deontológicos con las coyunturas que suponen el despliegue de amenazas sobre el “espíritu del lugar”. Paradoja tal si recordamos que en medio de una de nuestras excursiones un grupo de activistas ambientales vecinos de la Isla de Orleáns nos tuvieron que refrendar –amable y delicadamente como saben los canadienses- que mientras estabamos sentados en butacas legitimando a las autoridades nacionales y locales, esas mismas autoridades son las que movilizan proyectos de crecimiento económico en donde el patrimono sigue siendo una externalidad negativa.

Los tercero es la lección de futuro. No se puede construir futuro desde los problemas que suponen la comunicación entre los diferentes actores y regiones que representan a nuestra institución, la que tiene en su base la internacionalización, diversidad y multiculturalidad de sus miembros. El -nuevo- aplazamiento de la decisión sobre la extensión de las plataformas de trabajo que reconozacan al idioma español no es una buena señal al respecto, ya que más allá de sus fundamentos financieros, hay un equívoco de gobernabilidad que reproduce la exclusión del sistema internacional. La aprobación de importantes documentos doctrinarios como es la Carta Internacional de Itinerarios Culturales y la Carta Internacional de Interpretación y Presentación de Sitios Patrimoniales son un claro índice del sentido contrario de esta exclusión idiomática, en donde la lengua no sólo cumple un rol funcional sino que más allá de ello es parte de la necesaria representación cultural de la diversidad implícita en al Patrimonio Mundial.


José de Nordenflycht
Presidente ICOMOS Chile


fotografía: delegados a la XVI Asamblea General ICOMOS, Palais Montcalm, Quebéc.

octubre 08, 2008

CARAL-Supe: Misión de Evaluación


Entre el 22 y el 28 de septiembre el arqueólogo Ángel Cabeza, miembro de ICOMOS Chile, fue encomendado por el Comité Ejecutivo de ICOMOS para desarrollar la Misión de Evaluación del sitio arqueológico CARAL-Supe, que el Estado parte de Perú está solicitando para su inscripción en la Lista de Patrimonio Mundial de la UNESCO.
El informe de evaluación generado por nuestro colega de ICOMOS Chile será analizado por el Panel de Patrimonio Mundial del Comité Ejecutivo de ICOMOS en su próxima reunión ordinaria y sus resultados darán origen a la recomendación que podría dar como resultado final la inscripción en la Lista de este sitio, durante la Reunión del Comité de Patrimonio Mudial de UNESCO ha realizarse a mediados del año 2009.
El sitio de CARAL-Supe ha sido investigado y puesto en valor por un equipo liderado por nuestra colega la arqueóloga Ruth Shady, Presidenta del Comité Peruano de ICOMOS, y representa un valioso testimonio de la cultura material urbana más antigua de América del Sur y el mundo.

octubre 05, 2008

Nuevas Autoridades: 16 ASAMBLEA GENERAL ICOMOS

La 16 Asamblea General de ICOMOS realizada en Québec el pasado sábado 4 de octubre, eligió sus nuevas autoridades para el trienio 2008-2011.

El nuevo Presidente de ICOMOS es Gustavo Araoz (US), la Secretaria General es Bénédicte Selfslagh (Bélgica), el Tesorero Jadran Antolovic (Croacia) y los nuevos Vicepresidentes son Kristal Buckley (Australia), Francisco López Morales (México), Olivier Poisson (Francia), Guo Zhan (China) y Andrew Hall (Sudáfrica).

Por su parte el nuevo Comité Ejecutivo quedó integrado por: Alfredo Conti (Argentina), Ángela Rojas (Cuba), Gideon Koren (Israel), Sofia Avgerinou (Grecia), Kirsti Kovanen (Finlandia), Philippe La Hausse (Islas Mauricio), Christoph Machat (Alemania), Yasuyoshi Okada (Japón), Boguslaw Szmygin (Polonia), Hristina Staneva (Bulgaria), Hae Un Rii (Corea).



fotografía: Gustavo Araoz, Presidente ICOMOS 2008-2011.

septiembre 19, 2008

Valparaíso: Charming but Challenged








La edición de agosto pasado de la revista Revista bUSiness CHILE de la Cámara Chileno Norteamericana de Comercio - AmCham, incluye un reportaje del periodista Tom Azzopardi titulado "Valparaíso: Charming but Challenged", en el cual se recogen testimonios y opiniones sobre el estado de conservación de Valparaíso en la perspectiva de su valor en el contexto del desarrollo de la ciudad. Entre esos comentarios se incluye la visión de ICOMOS Chile.
El reportaje completo se puede revisar en el número 256.

agosto 17, 2008

IV JORNADAS DE HISTORIA DEL ARTE


El Museo Histórico Nacional, la Facultad de Humanidades de la Universidad Adolfo Ibáñez, y el Centro de Conservación, Restauración y Estudios Artísticos - CREA, invitan a participar en las IV JORNADAS DE HISTORIA DEL ARTE que se realizarán del 20 al 22 de agosto bajo el título “AMÉRICA: TERRITORIO DE TRANSFERENCIAS”.

En esta oportunidad se seleccionaron veinticuatro ponencias y se ha invitado a cinco conferencistas destacados, quienes interpretarán las manifestaciones artísticas del continente americano, desde la perspectiva de la Historia del Arte, como un espacio geográfico y cultural de transferencias y revisarán los fenómenos surgidos del contacto entre tradiciones artísticas diversas. La interacción de los pueblos prehispánicos, el virreinato, las expediciones científicas del siglo XVIII y XIX y los fluidos intercambios culturales del mundo globalizado son algunos contextos que pueden servir de escenario para analizar las manifestaciones artísticas. Se trata de reflexionar acerca de las dinámicas de intercambio de materiales, técnicas de producción, formas artísticas, sistemas simbólicos o sensibilidades, que se producen a partir de los flujos de soluciones artísticas en el territorio americano y su interacción con otros continentes.

Como en las versiones anteriores de las Jornadas, el libro con las ponencias seleccionadas, estará disponible el día de inicio de las actividades.

Los cupos para participar en las Jornadas son limitados, por lo que se requiere de la inscripción previa. Sólo quienes se inscriban hasta el día 20 de agosto y participen en los tres días de Jornadas recibirán un certificado.

FECHA y LUGAR:
Del 20 al 22 de agosto de 2008.
Biblioteca Santiago Severín, Valparaíso.

ORGANIZADORES:
Universidad Adolfo Ibáñez
Museo Histórico Nacional
Centro de Conservación, Restauración y Estudios Artísticos - CREA

PATROCINIO:
ICOMOS Chile

INFORMACIÓN e INSCRIPCIONES:

Marcela Drien: mdrien@uai.cl
Juan Manuel Martínez: juan.martinez@mhn.cl

agosto 13, 2008

SOBRE LOS ARGUMENTOS DE UN PROYECTO ARQUITECTÓNICO




Como ya se habrán dado cuenta hoy venimos a hablar de arquitectura y política.

Por lo menos desde dos consideraciones que son atingentes a este caso: la primera referida a la política de la arquitectura y la segunda al voluntarismo político y sus efectos arquitectónicos.

Una excelente oportunidad para movilizar la visibilidad desde los sectores que, habitualmente, no tenemos acceso a la discusión pública sobre la arquitectura… por cierto no hablo de los arquitectos, los que sabemos se quedaron medio disfónicos desde que cooptadamente la Asociación Gremial reemplazó al antiguo Colegio Profesional[1]. Me refiero a los historiadores de la arquitectura, por cierto mucho más cerca aún de la afonía.

Por lo que sacar la voz será nuestra consigna hoy. No queda otra.

Para esto vamos a proponer una lectura desde algunos de los argumentos que supone la puesta en línea del querer y el poder desarrollar un proyecto de arquitectura, los que convicción mediante de la autoridad nacional, se despliegan en un territorio local particularmente complejo para este tipo de emprendimientos.


1. El argumento conmemorativo

Lo que se quiere hacer para el Bicentenario no es muy distinto de la agenda que tuvimos para el Centenario. La originalidad no está en juego aquí, lo sabemos. Pero el Chile de hace cien años tenía un contexto muy distinto al nuestro. O al menos eso creemos.

Democráticos, modernos y ejemplo en nuestra región, hoy nos creemos ciertamente muy distintos a como fuimos hace cien años. Donde también nos creíamos… democráticos, modernos y ejemplo en nuestra región.

Veamos.

Santiago de Chile, 17 de septiembre de 1910. El Presidente de Chile inaugura los festejos del Centenario, teniendo como telón de fondo la fachada del nuevo edificio para el Museo Nacional de Bellas Artes.

Estamos precisamente en el edificio emblemático de ese Centenario, que como se sabe fue diseñado por un arquitecto extranjero, en base a un modelo formal extranjero y desde un transferencia tecnológica extranjera.

Mismo edificio que fue inaugurado con una Exposición Internacional, donde las manifestaciones artísticas nacionales y locales tuvieron una representación simbólica muy acotada[2].

Valparaíso, algún día de 2010, con suerte. Centro Cultural diseñado por arquitecto extranjero[3], en base a un modelo formal extranjero y una transferencia tecnológica extranjera. Muy probablemente –a juzgar por la agenda de los Carnavales Culturales y el anunciado Forum de las Culturas, inaugurado con algún tipo de importante representación extranjera, de hecho los más conspicuos defensores de este proyecto especulan con galas operáticas para el pueblo porteño. Bicentenario feliz para todos.

Pura especulación dirán muchos. Sospechas infundadas dirán otros. Puede ser. Sin embargo tenemos el ciudadano derecho a la sospecha, esperemos, sobre todo de cara a este democrático y moderno país del 2010.

Un país que creemos muy distinto del país de 1910, ya lo hemos dicho. Sin embargo la operación Niemeyer, nos pasa la cuenta de lo poco que han cambiado los modos de hacer.

En su día monsieur Jequier no le regaló nada a Chile, claro está, pero su proyecto no supuso la demolición ni menos la pérdida de ninguna preexistencia significativa, por lo que la conmemoración no pasó de sumarse a las tradiciones inventadas por el Estado Nacional Moderno para construir el imaginario de su identidad.

Por el contrario, el mismo Óscar Niemeyer declaró, en una nota publicada en varios medios de prensa local, que el planteamiento de la segunda versión de su anteproyecto tenía una “dificultad”, la que precisamente es el recinto de mayor valor patrimonial –solo por su antigüedad- de toda la ciudad. Por lo que la construcción de su proyecto, justo en ese lugar, supone al menos, un impacto sobre el valor conmemorativo que lo demanda, por lo que su paradoja sería que –parafraseando el slogan de una empresas de demolición local- “demoliendo se construye patrimonio”.

Por lo anterior es que resulta un argumento contradictorio con las condiciones de reconocimiento patrimonial local, nacional e internacional preexistentes en el lugar a intervenir, que éstas se sometan al rigor del voluntarismo de una tabla rasa que pretende desconocerlo. Misma que propone la supuesta capacidad exponencial del nuevo Centro Cultural para la producción de sentido e identidad, sin considerar los usos preexistentes que dan contenido a esos valores, desconociendo que el significado es el uso, como nos recordaba el filosofo -y arquitecto ocasional- Wittgenstein. Eso si que es inventar patrimonio.


2. El argumento político.

La gobernabilidad y el empoderamiento se hacen presentes en este argumento, de hecho la ausencia de la primera es el reclamo del segundo.

Los hechos son bastante claros, aunque se quieran instalar de manera difusa por la prensa local, que es mayoritariamente de oposición al actual gobierno local y nacional. Un proyecto levantado desde una coyuntura específica supone su rentabilidad asumiendo prácticas abusivas[4], esas que son legales pero jurídicamente ilícitas, mismas que encuentran sistemáticas resistencias y reivindicaciones del tercer sector organizado en el contexto de un activismo cultural que supo trabajar desde la puesta en valor de un activo patrimonial que no se iba a diseminar fácilmente.

¿Es que nadie se adelantó al escenario? cuesta creerlo ¿Dónde estaban los operadores políticos? A lo mejor sentados ahí en frente o esperando los informes de campo de sus enviados. El lobby tiene una dura contraparte en el activismo, por lo que en una ciudad donde el patrimonio es una expresión de la política por otros medios, este tipo de conflictos decantan en negociación[5].

Hace unos días atrás, en el contexto del enésimo debate sobre el posible traslado del Congreso desde Valparaíso a Santiago -nuestro inefable elefante blanco-, un político local decía que había sido un error la construcción de ese edificio en Valparaíso, así como igualmente ahora sería un error su abandono.

Esto me recordó la mundialmente emblemática polémica sobre la reconstrucción del Teatro Romano de Sagunto –en la Comunidad Valenciana- donde el proyecto construido por el arquitecto Giorgio Grassi será desmantelado por dictamen judicial después de una larga polémica de más de una década[6].

Obviamente la destrucción que podrá causar la irreversible intervención de Grassi, es simétrica a la destrucción que provocará su desmantelamiento. Por lo que el conflicto político provocado en nombre del patrimonio, tiene para algunos en el sacrificio de éste su daño colateral. Ese es el peligro de la práctica abusiva cuando afecta a bienes culturales que no son reemplazables.


3. El argumento desarrollista: “El efecto Guggenheim”.

Ya la literatura lo recoge así[7]. Como si fuera un tópico. Sin embargo la ficción porteña lo había adelantado en su día. Claro, en medio de esta vertiginosidad bicentenaria, nadie recuerda que algún día de 1995 un académico local había fantaseado con la instalación de la fundación Guggenheim en Valparaíso. El afán decimonónico porteño de ser primeros en todo a veces nos tiene al borde del delirio.

¿Porqué en vez de efecto Guggenheim no hablamos de efecto Gehry?, claramente en Bilbao el programa de la obra y sus efectos trascienden al nombre del autor, y eso que vecina a ella hay obras de Calatrava y Foster.

Dura competencia si sólo de poner el nombre se tratase.

Cuando la arquitectura pasa a ser parte de la cultura, porque es parte de la cultura de la comunicación, generando réditos y mercadeos de todo tipo, siendo ella misma una externalidad marginal de otra cosa que está muy lejos de ella, nos damos cuenta de que la obra es siempre efecto y nunca causa.

Hace muchos años sabemos que la polarización entre desarrollo y patrimonio es un falso conflicto, el patrimonio es la base del desarrollo, por lo que al “efecto Guggenheim” podríamos matizarlo con el “efecto Siza”, ese que en Santiago de Compostela supuso una intervención contemporánea donde el vecino convento de Santo Domigo de Bonaval estaba y sigue estando protegido, respetado y valorado.

O el que hemos bautizado como “Efecto Oviedo”[8], un episodio reciente donde el gobierno local de esta otra ciudad española le dio cabida el desarrollo de un proyecto denominado Torres Trillizas, con cargo al diseño de Santiago Calatrava. Sobre la oposición a él en su momento dijimos que en primer lugar el problema no es del arquitecto sino del príncipe al cual sirve, metáfora renacentista que no podría ser más apropiada para quien detenta el Premio Principe de Asturias. Los arquitectos en un mundo neoliberalizado son instrumentos del mercado a todo nivel, desde el más joven hasta el más consagrado, por lo que se deben entender las razones del "principe" ¿No escribió Maquiavelo que es mejor ser temido que ser amado? Después de quinientos años esa sentencia está en franca obsolescencia. En nuestro mundo mediatizado donde la imagen es un capital político, parecer es más importante que ser, por lo que todo político querrá ser amado por su pueblo.

De ahí que vociferar convicciones y al otro día justificar arrepentimientos sea parte de una "estrategia visual".

Y es que las Utopías formalistas y sus efectos desarrollistas no nos son ajenas a la historia de la arquitectura chilena, y menos en Valparaíso, algunas resueltas con bastante modestia y eficiencia por el mismo Misterio de Obras Públicas –pensamos en el programa de vivienda de la Quebrada Márquez- y otros francamente para la curiosidad y la anécdota edilicia como las Espirovías[9] propuestas para el Valparaíso de la primera mitad del siglo XX, como una suerte mega estructuras que solucionarían con su gesto rotundo la conectividad entre los cerros y el Plan.

Les repito: al borde del delirio…

4. El argumento del regalo: saudade de Valparaíso.

Saudade, esta hermosa e intraducible palabra portuguesa, apela a un estado del ánimo en donde la tristeza y la nostalgia se convierten en posibilidad abierta como retorno del pasado. En suma algo que se siente y se canta por el deseo de lo que no se tiene, o se tuvo y se perdió.

Esta saudade por Valparaíso es lo que Oscar Niemeyer sintió un día por nuestra ciudad, a juzgar por las motivaciones que él mismo da para hacernos un regalo.

En el proceso proyectual las ocasiones del auto encargo son escasas. Salvo en el proceso de enseñanza donde la ficción del estudiante es acotada, corregida y evaluada por el docente, o en la casa del propio arquitecto, donde la gratuidad siempre media la posibilidad.

Por lo tanto no podemos confundir el autoencargo con el ofertar desde un emprendimiento inmobiliario, ni menos con el otro extremo que sería regalar.

Lo primero es el negocio inmobiliario y lo segundo es bastante curioso, ya que un regalo siempre supone la especulación, donde el valor relativo asignado por quien lo da debe ser activado en condiciones de complicidad por quien lo recibe.

Proyectar desde el interior de la arquitectura[10] fue la manera en que se concebía la disciplina desde el modelo académico, cuestión que, pese a intentar ser obliterada por el Movimiento Moderno, se terminó convirtiendo en su marca.

La forma entonces seguía a la función y a poco andar la función terminó siguiendo a la gestión, por lo que en la medida de su conveniencia ésta gestión nos terminó vendiendo oportunidades de localización y formalismo experimental de baja intensidad.

Pero hasta ahí, nada más hacía avanzar la relación de la arquitectura con el contexto.

Hoy en día por estas latitudes, con y a pesar de contextualismos y regionalismos, se impone proyectar desde fuera de la arquitectura como modelo de negocios, ya sea de rentabilidad especulativa social o privada.

Pareciera que desde dentro de la arquitectura es imposible, que la forma impuesta por el que proyecta debe acotarse ante las “inclemencias” del contexto, sean estás demandadas por el mercado o por otro agente legitimador de su práctica, como en el caso que nos ocupa, desde las urgencias simbólico-conmemorativas del Estado.

Nuestra postura institucional está planteada desde hace meses, de hecho cualquiera que nos “googlee” podrá darse por enterado, así como las autoridades locales y nacionales que han sido interpeladas directamente por este caso[11]. En suma todos estos argumentos: el conmemorativo, el político, el económico y el “deseo proyectual”, coinciden en nuestra demanda sectorial patrimonialista por sobre los compromisos que muchos de nosotros esperamos de otros: coherencia.

Misma coherencia que, en su día, ha tenido Oscar Niemeyer, donde sus obras son parte del imaginario que referenciamos en la Lista de Patrimonio Mundial de la UNESCO. Sin embargo mientras en Brasilia la voluntad política transformó la utopía de la modernidad en destino, Valparaíso -en tanto ciudad puerto- es un destino convertido en utopía.



José de Nordenflycht
Presidente ICOMOS Chile

Texto base de nuestra participación en el Foro Debate Óscar Niemeyer: Proyecto Cultural Valparaíso (Ex-cárcel), organizado por la Facultad de Arquitectura, Arte y Diseño de la Universidad Diego Portales, en el contexto de la Exposición “Oscar Niemeyer – La Poética de la Forma”, Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago, 13 de agosto de 2008. Publicado en la Revista 180, nº22, FAD UDP, 2008



Notas

[1] En la entrevista que la revista electrónica Cientodiez le hace al arquitecto Alberto Sato, éste es enfático en señalar que “Si se sigue confundiendo política con gestión, estamos postergado el problema más central que tiene el profesional arquitecto hoy en día: que Pinochet eliminó el Colegio de Arquitectos, y el arquitecto es en este momento un personaje poco relevante que no tiene ningún tipo de incidencia legal.” Vol. 06 “Política 1: Poder”, octubre de 2007, en www.cientodiez.cl/revistas/vol06.index.htm
[2] NORDENFLYCHT, José de “La copia feliz del edén: un centenario, su museo y el cóndor” en APUNTES, Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, vol. 19, nº 2, julio-diciembre 2006.
[3] De hecho instituciones tan conspicuas como la Cámara Chilena de la Construcción, ya lo dan por hecho, ver “Proyecto Niemeyer. Un espacio cultural de categoría mundial”, en Constructiva, Revista de la Cámara Chilena de la Construcción Delegación Valparaíso, nº 74, año 16, mayo 2008.
[4] El abogado Pablo Andueza define de este modo a las Prácticas Abusivas: “las prácticas (abusivas) que se verifican en la administración de las ciudades las que no siendo perentoriamente ilegales (pues no hay norma expresa que las castiguen) ni criminales (pues no hay asociadas tipos penales claros), contravienen la finalidad que inspira el conjunto de normas urbanísticas de tutela y protección del patrimonio cultural de la ciudad. En otras palabras, estas prácticas son sólo aparentemente legales, pero jurídicamente ilícitas por cuanto contradicen la finalidad de los órdenes normativos de preservación.”, en ANDUEZA, Pablo “Prácticas Abusivas en gestión del patrimonio Cultural en Valparaíso”.
[5] NORDENFLYCHT, José de Patrimonio Local. Ensayos sobre arte, arquitectura y lugar, Editorial Puntángeles, Valparaíso, 2004.
[6] NORDENFLYCHT José. “Autenticidad y Rehabilitación del Teatro Romano de Sagunto”, en Semanas de Estudios Romanos, Volumen IX, Instituto de Historia de la Universidad Católica de Valparaíso. 1998
[7] ESTEBAN, Iñaki El efecto Guggenheim. Del espacio basura al ornamento, Editorial Anagrama, Barcelona, 2007.
[8] NORDENFLYCHT, José de “El Efecto Oviedo”, post del 29 de febrero de 2008 en http://icomoschile.blogspot.com/2008/02/el-efecto-oviedo.html
[9] PAVEZ, María Isabel “Planificación urbana y espirovías en la "Perla del Pacífico": algunas notas sobre Valparaíso en el decenio 1930.” Revista de Urbanismo, N°13, Santiago de Chile, publicación electrónica editada por el Departamento de Urbanismo, F.A.U. de la Universidad de Chile, enero de 2004, I.S.S.N. 0717-5051
http://revistaurbanismo.uchile.cl/CDA/urb_complex/0,1311,SCID%253D15804%2526ISID%253D569%2526IDG%253D1%2526ACT%253D0%2526PRT%253D15803,00.html
[10] GREGOTTI, Vittorio Desde el interior de la arquitectura. Un ensayo de interpretación, Ediciones Península, Barcelona, 1993.
[11] Nos referimos a la Carta Abierta a Óscar Niemeyer, publicada el 5 de abril de este año (http://icomoschile.blogspot.com/2008/04/carta-abierta-oscar-niemeyer.html) y la Declaración de Foz do Iguaçu, del 31 de mayo de este año (http://icomoschile.blogspot.com/2008/05/declaracin-de-foz-do-iguau.html)

agosto 07, 2008

ICOMOS-UK blog


Dear All

ICOMOS-UK has just launched a new website that can be accessed following our usual link: www.icomos-uk.org.

Our new site is based around a blog which is an international heritage and conservation news service. Here you will find stories, features and reviews about our events, projects and members, as well as news from around the world on conferences, campaigns and reports.

Please feel free to send us your stories and news about conferences and special events so we can include them on our news section which will be updated regularly (please send all material to: camillamassara@icomos-uk.org)

We hope you'll enjoy browsing our new site and continue to send us your stories from around the world. Remember you can leave comments after any of our stories and features.

Kind regards


Camilla Massara
Events Co-ordinator
ICOMOS-UK

International Council on Monuments & Sites, UK
70, Cowcross Street
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